Acervo

Acervo Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio. Fonte IPPUC.

Projeto

O lugar como Patrimônio Imaterial são as pessoas que por ele passam.

Memórias e Entrevistas

As memórias relativas a Sociedade são acessadas de diferentes formas por seus frequentadores. Os mais velhos chamam de “O TREZE”, os jovens “A TREZE”.

Fragmentos Etnográficos

Maé da Cuíca e Mãe Orminda juntos na Sociedade 13 de Maio.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

DOCUMENTÁRIO | Sob a Estrela de Salomão


Realizado através do Edital de Patrimônio Imaterial da Fundação Cultural de Curitiba (2011-12), o documentário "Sob a Estrela de Salomão" foi integrante de projeto de pesquisa homônimo que teve como foco a Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio, fundada em Curitiba no ano de 1888.

O processo de produção do documentário tentou delinear, através das trajetórias de vida de alguns de seus diretores, antigos sócios e atuais frequentadores, a dinâmica de (re)construção e manutenção da casa centenária como lugar de identidade(s) e memória(s) negra(s) na cidade.

sábado, 7 de setembro de 2013

Exibição do documentário "Sob a Estrela de Salomão" domingo, 08 de setembro, na E-PARANÁ

Neste domingo, 08 de setembro, às 15h, será exibido na TV E-Paraná o documentário Sob a Estrela de Salomão - a Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio como lugar de construção da memória e identidade negras em Curitiba. 
Produzido em 2012, a partir de edital de Patrimônio Imaterial da FCC.

Ficha técnica:
Pesquisa e Produção: Brenda MariaCaroline Blum,
Geslline Giovana BragaJanaina Moscal, Otavio Zucon
Direção, Roteiro e Câmera :Geslline Giovana Braga e Otavio Zucon
Som Direto: Otavio Zucon
Edição: Diogo Marques
Produção Gráfica: Brenda Maria

segunda-feira, 17 de junho de 2013

No rastro da Estrela


Documentário etnográfico sobre a Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio será exibido neste próximo domingo

Realizado com recursos do edital de Patrimônio Imaterial da Fundação Cultural de Curitiba, o documentário “Sob a Estrela de Salomão” é integrante de projeto homônimo que desvela alguns olhares sobre a história da Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio, fundada oficialmente em 13 de maio de 1888. Produto de uma pesquisa delineada também como elemento de luta política. Lembrando que a casa vive sob constante ameaça de leilão, devido à dívidas com o IPTU, situação que a diretoria da casa, junto a alguns apoiadores, tem tentado reverter, embora ainda sem resultados efetivos.

O processo de produção do documentário tentou, nesse sentido, delinear as trajetórias múltiplas de seus sócios na construção e manutenção da casa centenária., comandada há quase duas décadas pelo senhor Álvaro da Silva. As reuniões, assembleias e, principalmente, as festas, constituíram-se como ações que atualizavam os laços estabelecidos na rede promovida ao longo do tempo no clube. E através dessa memória, também do tempo presente, que este registro foi realizado, para retornar ao salão do 13 neste próximo final de semana.  Junto ao documentário, distribuído pela FCC na rede municipal de ensino, há um livreto que apresenta chaves de leitura propostas para facilitar sua utilização em sala de aula e também em articulações de movimentos sociais.

Memórias de um salão

A elegância nos trajes, famílias extensas de associados do 13 e muitas vezes de outros clubes negros, bem como a presença de políticos e profissionais liberais que apoiavam as ações da casa, tudo isso animado ao som de big bands e orquestras marcam a história da casa. Memória de sócios e frequentores, que é motivo de tensão quando a nova movimentação da Sociedade é marcada por uma ligação estreita com referências à cultura e à religiões de matrizes africanas. Registrar e refletir sobre essa temática foi um dos pontos chave na construção tanto da pesquisa quanto na roteirização e produção do documentário.

Inicialmente pensada a partir dos sócios da 13, a sequência de entrevistas foi sendo redesenhada, construindo-se também por meio das falas de frequentores, antigos e novos. Gradativamente as definições em torno das memórias e das identidades que transitam e constituem a casa eram expandidas, delineando-se em diferentes contextos de ação realizados na Sociedade.

O “ser negro” na história da sociedade e para cada um dos entrevistados apresentava assim matizes diferentes e nuançadas, articuladas também com o posicionamento político e compreensão sobre a temática em cada caso. A história da casa, ao longo dos tempos, foi marcada por diferentes usos, para além daqueles contados desde sua fundação e falar dos grupos e sujeitos que por lá passaram fez-se necessário para ter uma panorama que pudesse dar conta da multiplicidade de significados que foram sendo encontrados ao longo da pesquisa.

Além dos bailes e demais festas realizadas na S. O. B. 13 de Maio, o salão já constitui lugar de encontros daqueles que mesmo não tendo ligação direta com as famílias da casa, se sentiam “familiarizados” com ela – como está registrado no documentário- os partidos e movimentos de esquerda, assim como o movimento abolicionista e a maçonaria, e mais recentemente (anos 90) o movimento punk rock. A partir do início dos anos 2000 novos grupos passam a freqüentar a Sociedade realizando suas atividades (como maracatu, forró e capoeira), com suas (re)significações do lugar.

Esta dinâmica é expressa justamente à uma questão colocada a todos os entrevistados: a estrela de cinco pontas. Presente em alguns pontos da casa, é ela que compõe o  teto que cobre o salão da sociedade. E é através desses vários significados que são atribuídas à este símbolo, assim como dos diversos sentidos que a estrela atua sobre seus freqüentadores. O que acaba por exemplificar o próprio conceito de um lugar como foco de pesquisa como patrimônio imaterial, que vai muito além de seu puro aspecto material. Lugar da construção de memória e identidade, como indica o título da presente pesquisa, a Sociedade traz uma variedade de significados nas trajetórias de diversos sujeitos, assim como na própria cidade.

Serviço:
O que: Exibição do documentário etnográfico “Sob a Estrela de Salomão”
Quando: Dia 23 de junho, às 15 horas
Onde: Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio
Quanto: Gratuito

sábado, 11 de maio de 2013

Legado afro em solo paranaense

Legado afro em solo paranaense - Vida e Cidadania - Gazeta do Povo

"Fundada por negros libertos no fim do século 19, a Sociedade funciona com um clube, com presidente e 15 diretores. “Aqui é a casa do negro em Curitiba e não podemos deixar que o 13 desapareça na história”, ressalta o presidente. Segundo ele, muitos avanços já são sentidos. “Tem as cotas, que podem ajudar a deixar a gente em condição de mais igualdade, o que é muito importante para todo o país. Afinal, o que seria do Brasil sem os negros?”, indaga."

sábado, 17 de novembro de 2012

LANÇAMENTO E EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO




SEMINÁRIO DE PATRIMÔNIO IMATERIAL E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Objetivo geral desse evento é realizar um diálogo com representantes de Clubes Sociais Negros, Religiões de Matriz Africana, Quilombolas e Associações/Escolas de Capoeira com vistas a difundir conceitos, elaborar diagnosticos e identificar demandas na área de patrimônio imaterial que possam gerar ações específicas desses segmentos junto à Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Paraná - IPHAN, IPHAN-PR e à Fundação Cultural de Curitiba - FCC .

Como objetivos específicos o evento pretende:
- Difundir conhecimentos sobre procedimentos de políticas de patrimônio entre capoeiristas, comunidades quilombolas, clubes sociais negros e religiosos de matriz africana;
- Levantar demandas relativas à produção cultural e salvaguarda do patrimônio imaterial da capoeira, comunidades quilombolas, clubes sociais negros e religiosos de matriz africana;
- Socializar experiências de ações relativas á salvaguarda do patrimônio imaterial afro-brasileiro;
- Iniciar o processo de constituição do Comitê Gestor para a Salvaguarda da Capoeira no Estado do Paraná;
- Fomentar o debate e ações sobre educação patrimonial focada na cultura afrobrasileia.


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20 DE NOVEMBRO 

17h | LANÇAMENTO E EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO
“Sob a estrela de Salomão: a Sociedade 13 de Maio como lugar de construção da memória e identidade negras em Curitiba” 

18h30 | ABERTURA
Roberta Storelli (FCC) e José La Pastina Filho (Superintendência do Iphan no Paraná)

18h50 | MESA
O processo de registro dos Clubes Sociais Negros e as políticas de patrimônio imaterial focadas na cultura afro-brasileira: 

Giane Vargas Escobar (Comissão Nacional de Clubes Sociais Negros/Museu Treze de Maio – Santa Maria/RS) – “Clubes sociais negros: memória e ações para o reconhecimento como Patrimônio Cultural Afro-brasileiro” .

Thiago de Azevedo Pinheiro Hoshino – Apresentação do projeto “Negros, libertos e associados: identidade cultural e território étnico na trajetória da Sociedade 13 de Maio (1888-2011)”

Otávio Zucon e Geslline Braga - Apresentação do projeto “Sob a estrela de Salomão: a Sociedade 13 de Maio como lugar de construção da memória e identidade negras em Curitiba”.

Alessandra Rodrigues Lima (IPHAN/DPI) – O processo de registro dos Clubes Sociais Negros.

LOCAL: Memorial de Curitiba – Sala Londrina

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21 DE NOVEMBRO

13h30 | OFICINAS DE PATRIMÔNIO IMATERIAL
Conversas de Patrimônio: Conceitos, políticas e instrumentos – casos de Identificação, Registro, Salvaguarda e outras ações possíveis.
Escuta e sistematização de demandas: Comunidades Quilombolas e Religiões de Matrizes Africanas

LOCAL: Casa Hoffmann


18h30 | MESA
Conceitos, experiências e demandas na área do Patrimônio Imaterial – Comunidades Quilombolas e Religiões de Matrizes Africanas no Paraná:

Ana Maria Santos da Cruz (Federação das Comunidades Quilombolas do Paraná) – Panorama das comunidades quilombolas no Paraná demandas na área do patrimônio.

Márcio Marins (Fórum das Religiões de Matrizes Africanas do Paraná) – Panorama das Religiões de Matrizes Africanas no Paraná e demandas na área do patrimônio.

Jurandir de Souza (Museu Paranaense) – Apresentação do projeto “Exposição itinerante: Da invisibilidade à cidadania”.

Simone Spitz (Fundação Cultural de Curitiba) – Programa de Incentivo à Cultura: o edital de patrimônio imaterial.

Alessandra Rodrigues Lima (IPHAN/DPI) – Conceitos e instrumentos na política de patrimônio imaterial do IPHAN.

LOCAL: Memorial de Curitiba

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22 DE NOVEMBRO

8h30 | OFICINA DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE SALVAGUARDA DA CAPOEIRA
A Capoeira como patrimônio imaterial: Caminhos da identificação à salvaguarda e apresentação dos objetivos e trajetória do Pró-Capoeira (IPHAN/DPI/FCC).

13h30 | OFICINA DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE SALVAGUARDA DA CAPOEIRA
Grupos de Trabalho – Discussões dos Eixos Temáticos e sistematização de demandas

Local: Memorial de Curitiba, Conservatório de MPB e Casa Hoffmann

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23 DE NOVEMBRO

8h30 | OFICINA DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE SALVAGUARDA DA CAPOEIRA
Plenária com apresentação das demandas dos Eixos Temáticos

13h30 | OFICINA DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE SALVAGUARDA DA CAPOEIRA
Plenária Final – Apresentação e discussão de critérios de formação e eleição do Comitê Gestor Estadual de Salvaguarda da Capoeira

LOCAL: Memorial de Curitiba e Casa Hoffmann


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Inscrições para o Seminário (nome completo, endereço, telefone e nome da instituição)
pelo email seminariodepatrimonio@fcc.curitiba.pr.gov.br.

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* Credenciamento para Oficinas da Capoeira - O credenciamento é direcionado ao grupo de praticantes da capoeira (nas categorias formado, professor, contra-mestre e mestre).

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Endereços:
Memorial de Curitiba – Sala Londrina
Rua Doutor Claudino dos Santos, 79 – Largo da Ordem

Casa Hoffmann
Rua Doutor Claudino dos Santos, 58 – Largo da Ordem

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Mais informações:
Superintendência do Iphan no Paraná
(41) 3264-7971 | iphan-pr@iphan.gov.br

Casa da Memória : (41) 3321-3295

terça-feira, 26 de junho de 2012

EXIBIÇÃO DE PRIMEIRO CORTE DO DOCUMENTÁRIO


Exibição de primeiro corte do documentário "Sob a Estrela de Salomão, a Sociedade 13 de Maio como lugar da identidade e memória negras em Curitiba".

* Esta exibição tem a intenção de apresentar uma primeira versão do filme, para apreciação crítica e opinativa, antes de sua finalização. O evento é aberto ao público em geral, mas convida especialmente a comunidade acadêmica, representantes do movimento negro e professores e professoras das redes municipal e estadual de ensino, tendo em vista sua distribuição nos espaços escolares. O documentário pretende lançar luz às demandas pedagógicas pela História e Cultura negra/afro-brasileira em Curitiba.

* UFPR (complexo da Reitoria) | Rua General Carneiro, 460
Edifício D. Pedro II - Anfiteatro 100, 1º andar.

* ENTRADA GRATUITA.



Projeto realizado com o apoio da Prefeitura Municipal de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, Fundo Municipal da Cultura – Programa de apoio e incentivo à Cultura.